quarta-feira, 9 de março de 2011

Machismo ainda predomina nas relações, diz socióloga

A relutância de juízes e delegados de polícia em aplicar a Lei Maria da Penha é uma forma explícita de tentar manter a desigualdade entre homens e mulheres, afirma a socióloga Patricia Castro Mattos. Ela acredita que, além das formas de violência descritas na lei, existem outras formas de 'violência simbólica' que perpetuam padrões de comportamento e os desequilíbrios entre os homens e as mulheres.
A eleição da primeira presidente do Brasil aponta para o questionamento da 'ordem natural dos sexos'. "Há uma mudança simbólica relevante na eleição de Dilma (Rousseff) que não pode ser ignorada", revela. Entretanto, segundo ela, não se pode ser excessivamente otimista e afirmar que o Brasil é menos machista por ter eleito uma mulher para a Presidência da República.
A intelectual coordena o Núcleo de Estudos de Gênero da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), em Minas Gerais, e é professora do Departamento de Ciências Sociais. Em sua opinião, ainda estão presentes no país "padrões de percepção, avaliação e comportamento androcêntrico (supervalorização do ponto de vista masculino), machista e sexista". 


fonte: terra

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