O outono se aproxima e segundo a previsão climática ofertada pelo Centro de Meteorologia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Cemese/Semarh), os meses de março, abril e maio para todo o Nordeste são suscetíveis a ocorrência de chuvas à cima da média histórica. Somente no mês de março, para Aracaju e todo o litoral sergipano, a precipitação poderá alcançar o volume mensal de 140 milímetros (mm).Segundo explica o meteorologista da Semarh, Overland Amaral, o fenômeno La Niña continuará atuando na região do Pacífico Equatorial e, embora já evidencie sinais de declínio nas áreas próximas à costa oeste da América do Sul, ainda poderá favorecer o período chuvoso no Norte e Nordeste do Brasil.
“A temperatura das águas superficiais da região do Atlântico Tropical sinaliza uma tendência mais favorável da ocorrência de chuvas, principalmente sobre o norte da Região Nordeste. Em Sergipe, no mês de março, pontualmente na região do litoral do sudeste, comprendendo interior como Indiaroba, Estância e demais municípios ali localizados, a média histórica mensal poderá ser superior a prevista, que é de 140mm”, declarou.
Precipitações
Em abril, as chuvas terão maior concentração no litoral, decrescendo assim o seu volume até alcançar a região do sertão, o qual terá precipitação prevista para 50 mm. Já para o litoral, região receptora dos fatores climáticos, o volume poderá alcançar 240mm.Fechando o ciclo de chuvas de outono, o mês de maio se apresentará como o mês ápice das precipitações. Podendo alcançar volume mensal de chuva de 320 milímetros. As chuvas se comportarão sempre da mesma maneira que os meses anteriores, saindo do litoral Sul de Sergipe e decrescendo o seu volume de precipitação ao adentrar na região do sertão sergipano. Para este mês em especial, o volume máximo aponta para cidades litorâneas como Carmópolis, Rosário do Catete, general Maynard e adjacências.De acordo ainda com Overland, dentro do trimestre - destacado os meses de março, abril e maio - as chuvas poderão ocasionar a elevação dos índices de precipitações ao longo da estação, ou seja, com chuvas localizadas (torrenciais). No entanto, é possível ainda ocorrer uma irregularidade temporal e espacial das chuvas na transição deste período para o próximo trimestre. Espera-se ocorrer chuvas elevadas em certos períodos devido a influência da OMJ (Oscilação de Madden-Julian); Ondas de Instabilidades Atmosféricas de 30-60 dias). Tanto poderá contribuir para aumentar ou diminuir as chuvas, conforme sua favorabilidade”, explica Overland, justificando os atuais fatores climáticos para o período.
Com informações da Semarh/SE
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