quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Empresas qualificam jovens para acelerar entrada no mercado de trabalho

Adolescente recebe pouco mais de R$ 510 para aprender profissão em cidades do interior
Do R7, com Jornal da Record
Um dos principais desafios do Brasil é empregar a mão de obra jovem. Enquanto algumas cidades do país se aproveitam da abundância de vagas e até oferecem capacitação para o trabalhador, outros municípios sofrem para inserir adolescentes e recém-formados no mercado de trabalho. 

Um exemplo de cidade onde falta mão de obra - e há vagas sobrando - é Uberlândia (MG). Além das escolas, as próprias empresas passaram a treinar adolescentes – com pagamento de bolsa de pouco mais de um salário mínimo (R$ 510) - para preencher as vagas que o município disponibiliza. 

Na cidade do Triângulo Mineiro, a mão de obra jovem está cada vez mais escassa. Nem com o recorde de contratações divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (16), o ritmo de criação de vagas para: uma carteira é assinada a cada 15 minutos na cidade. 

Por outro lado, há cidades como Salvador, que tem muita mão de obra disponível, mas sofre com a falta de vagas. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 16,7% da população ativa está desocupada. 

O Brasil criou 299.415 vagas com carteira assinada em agosto, um recorde para o mês, segundo informou nesta quinta-feira (16) o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. 

Nos primeiros oito meses do ano, o país também bateu recorde na criação de novos empregos. Ao todo, foram gerados 1,954 milhão de vagas com carteira assinada até agosto. A melhor marca para o período antes desta havia sido registrada em 2008, quando 1,803 milhão de vagas foram criadas nos primeiros oito meses do ano.

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