Um professor da cidade baiana de Remanso, no Vale do São Francisco, confirmou nesta quinta-feira (25) a participação no vazamento de informações da segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no dia 7 de novembro. “Cometi um erro e vou pagar”, disse. Sua mulher, também docente, trabalhou como fiscal de prova, e confessou à Polícia Federal que viu um dos textos de apoio da redação, que falava sobre escravidão, ligou para o marido e passou as informações. A partir daí, ele fez pesquisas na internet sobre o assunto e passou ao filho, que fez a prova em Petrolina (PE), a 200 km de Remanso. Em nota divulgada na quarta (24), o Ministério da Educação (MEC) informou que o caso apurado pela PF é restrito a um estudante que já foi eliminado. A pasta afirmou que o sigilo da redação foi mantido, uma vez que a docente indiciada repassou o tema "O que é Trabalho Escravo", mas o cobrado foi "O Trabalho na Construção da Dignidade Humana". Desde que foram indiciados pela PF, o casal e os três filhos evitam sair de casa e se mostram muito abalados.
FONTE: G1
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