Não pegou bem para o governador Jaques Wagner (PT) ser contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300, em reunião realizada em Brasília com o vice-presidente eleito Michel Temer. O projeto cria um piso salarial nacional para o policial militar, em torno de R$3,5 mil. O presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM), soldado Agnaldo Pinto, considera que Wagner “desrespeitou os policiais”. O presidente da Associação dos Policiais Militares da Bahia (Aspol), sargento Elias Alves de Santana, comenta a possibilidade de greve da categoria. “Nós vamos defender a proposta de que os policiais militares se apresentem como presos nas vilas militares e só voltem ao trabalho quando o governador se dignar a negociar diretamente com os PMs”, disse Pinto, lembrando que Wagner foi um dos líderes da greve da PM em 2001, quando governava o Estado o atual senador César Borges (PP). “Desta vez vamos fazer greve sem eles”, ameaçou, classificando de “desrespeitosa e provocativa” as declarações do governador contra a PEC 300.
FONTE: A TARDE
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