sábado, 27 de novembro de 2010

Filme é gravado em Poço Redondo

Mais uma vez o estado de Sergipe é destaque na produção cinematográfica nacional, teve início esta semana, no município de Poço Redondo, as filmagens do longa-metragem “Aos Ventos que Virão”, do cineasta Hermano Penna. O filme conta com patrocínio do Banese, dentro de sua postura de apoio às manifestações culturais em nosso estado, permitindo a realização de outras produções a exemplo de: ‘Orquestra dos Meninos’ e ‘O Senhor do Labirinto’.  
A película retrata a história do ex-cangaceiro Zé de Olímpio, inspirada na vida do sergipano Zé de Julião, conhecido no cangaço como “Cajazeira”, interpretado pelo ator Rui Ricardo Dias, que protagonizou “Lula o filho do Brasil”. A produção abre oportunidades para talentos locais, relata o ator Antônio Sérgio, que interpretará o Lampião. “Estou muito feliz em participar desse filme. Nosso estado está crescendo para o cinema graças a incentivos como o do Banese. Coincidentemente sou segurança do banco e agora tenho o privilégio de estar nesta grande produção”, afirmou o ator.
Poço Redondo foi o cenário do cangaço, local de circulação de Lampião e seu bando, recrutando jovens da região como Zé de Julião - o “Cajazeira”.  Reviver essa história traz emoção e saudade a familiares, afirmou José Inácio do Nascimento, filho do cangaceiro. “Estou podendo contribuir com meu testemunho para esse filme, lembrar da história de meu pai e da minha cidade é motivo de muita alegria. Não tenho palavras para agradecer o que estão fazendo por nós, Sergipe nos orgulha porque valoriza a sua história”, ressaltou José Inácio.  
De acordo com o diretor Hermano Penna, “Aos Ventos que Virão” é baseado em acontecimentos reais adaptados a um universo fictício e que esta recebendo todo o apoio e cooperação dos moradores locais e dos povoados Sítios Novos e Curralinho. “Sergipe já mora no meu coração, realizei outras produções como ‘Sargento Getúlio’ e ‘Mulheres no Cangaço’. A população nos procura, quer ajudar, participar, isso nos gratifica. Existe uma grande solidariedade com as artes, contudo sem o patrocínio que recebemos do Governo do Estado e do Banese, o filme não seria possível”, observou Hermano Penna.


FONTE: EMSERGIPE.COM

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