Maiores custos de alimentos contribuíram para uma aceleração maior que a esperada da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) em novembro. O indicador subiu 0,86% neste mês, após alta de 0,62% em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Analistas consultados pela agência inglesa de notícias Reuters previam uma alta de 0,73%, de acordo com a mediana de 15 respostas que variaram de 0,70 a 0,78%.
Segundo cálculos de economistas, a média dos três núcleos do IPCA-15 teve elevação de 0,59% em novembro, após avanço de 0,50% em outubro. Entre os grupos, “o maior resultado do IPCA-15… continuou vinculado ao grupo alimentação e bebidas, cujo movimento de alta foi ainda mais intenso, chegando a 2,11% em novembro, enquanto já havia atingido 1,70% no mês anterior”, afirmou o IBGE em nota. O grupo teve contribuição de 0,48 ponto percentual, ou 56%, para o índice de novembro.
As carnes foram o item individual com maior contribuição de alta no mês, de 0,14 ponto percentual e avanço de preços de 6,10%. Outros produtos alimentícios com aceleração de custos foram feijão carioca, açúcar cristal, tomate, batata-inglesa, feijão preto, farinha de trigo e açúcar refinado. Outro destaque de alta veio dos combustíveis, com avanço de 2,22% em novembro. Os gastos com empregados domésticos avançaram 1,34% no mês, enquanto os artigos de vestuário subiram 1,17%.
No ano, o IPCA-15 acumulou alta até novembro de 5,07% e nos últimos 12 meses, de 5,47%.
FONTE: CORREIO DO BRASIL
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