A presidente eleita, Dilma Rousseff, concluiu nesta quarta-feira, 52 dias após a vitória nas eleições, a escolha dos 37 ministros do governo que tem início em 1o de janeiro. Foram anúncios a conta-gotas, por meio de oito notas oficiais, e que apontam para um ministério pouco renovado nos principais postos.
Mesmo isolada na residência da Granja do Torto, em Brasília, Dilma não escapou da pressão de aliados, mas na maior parte das vezes fez prevalecer a sua vontade nas negociações que manteve com PT, PMDB e PSB, os principais partidos da aliança que lhe deu a vitória nas urnas.
Dos 37 auxiliares, 16 são filiados ao PT, seis ao PMDB, dois ao PSB. O PP, o PDT, o PR e o PCdoB ficaram com uma pasta cada um. Outros nove ministros não têm filiação partidária.
Os principais espaços da Esplanada dos Ministérios foram ocupados por ministros que já trabalham no governo Lula ou ocupavam espaços no segundo escalão da atual gestão.
Na equipe econômica, por exemplo, Dilma, ela própria ex-ministra de Lula, não apresentou novidades. Manteve o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nomeou a gestora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sua auxiliar nos tempos da Casa Civil, Miriam Belchior, para o Planejamento, e no Banco Central optou por um diretor com tempo de casa para suceder Henrique Meirelles.
Alguns ministros importantes do governo Lula se mantiveram em outras pastas, caso de Alexandre Padilha, que saiu da Secretaria de Relações Institucionais e foi para a Saúde. E Paulo Bernardo, que deixou o Planejamento para comandar as Comunicações.
Mesmo no caso de outros partidos houve manutenção de nomes em relação ao governo Lula. O Partido da República (PR) continuou à frente dos Transportes e Alfredo Nascimento retorna ao posto. O PMDB também defendeu a manutenção de Nelson Jobim na Defesa, Wagner Rossi na Agricultura e Edison Lobão em Minas e Energia.
O saldo é que dos 37 ministros de Dilma, 17 trabalharam com Lula no primeiro e no segundo escalão.
Ou seja, aqueles que esperavam um ministério renovado nas mãos de Dilma Rousseff se enganaram e viram o anúncio de uma sucessão de nomes conhecidos do governo Lula. Para aliados da petista, isso não foi uma surpresa, já que uma das marcas do discurso dela na campanha foi a continuidade administrativa de seu mentor político.
O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), a quem Dilma trata carinhosamente de Dedinha, usa a propaganda eleitoral como referência para argumentar que não esperava surpresas no primeiro escalão da primeira mulher a presidir o Brasil.
Dos 37 auxiliares, 16 são filiados ao PT, seis ao PMDB, dois ao PSB. O PP, o PDT, o PR e o PCdoB ficaram com uma pasta cada um. Outros nove ministros não têm filiação partidária.
Os principais espaços da Esplanada dos Ministérios foram ocupados por ministros que já trabalham no governo Lula ou ocupavam espaços no segundo escalão da atual gestão.
Na equipe econômica, por exemplo, Dilma, ela própria ex-ministra de Lula, não apresentou novidades. Manteve o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nomeou a gestora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sua auxiliar nos tempos da Casa Civil, Miriam Belchior, para o Planejamento, e no Banco Central optou por um diretor com tempo de casa para suceder Henrique Meirelles.
Alguns ministros importantes do governo Lula se mantiveram em outras pastas, caso de Alexandre Padilha, que saiu da Secretaria de Relações Institucionais e foi para a Saúde. E Paulo Bernardo, que deixou o Planejamento para comandar as Comunicações.
Mesmo no caso de outros partidos houve manutenção de nomes em relação ao governo Lula. O Partido da República (PR) continuou à frente dos Transportes e Alfredo Nascimento retorna ao posto. O PMDB também defendeu a manutenção de Nelson Jobim na Defesa, Wagner Rossi na Agricultura e Edison Lobão em Minas e Energia.
O saldo é que dos 37 ministros de Dilma, 17 trabalharam com Lula no primeiro e no segundo escalão.
Ou seja, aqueles que esperavam um ministério renovado nas mãos de Dilma Rousseff se enganaram e viram o anúncio de uma sucessão de nomes conhecidos do governo Lula. Para aliados da petista, isso não foi uma surpresa, já que uma das marcas do discurso dela na campanha foi a continuidade administrativa de seu mentor político.
O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), a quem Dilma trata carinhosamente de Dedinha, usa a propaganda eleitoral como referência para argumentar que não esperava surpresas no primeiro escalão da primeira mulher a presidir o Brasil.
fonte: faxaju
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