A executiva estadual do PV não gostou nem um pouco das críticas feitas pelo deputado federal Luiz Bassuma, que concorreu ao governo do Estado pela sigla, à possível aliança entre o partido e prefeito João Henrique (PMDB). O vice-presidente municipal, Marcell Moraes, membro da executiva estadual e militante verde há 13 anos, repudiou as declarações ao dizer que “Bassuma quer falar demais sem ter nada a dizer”. “Ele é dirigente do partido, faz parte da executiva estadual, e jamais participou de qualquer reunião, mesmo sendo convidado. Em vez de fazer críticas via imprensa, ele devia defender a sua tese internamente”, rebateu. De acordo com Moraes, ainda não há oficialização da adesão a JH, mas o parlamentar não é ambientalista e não sabe a importância que seria a criação da Secretaria do Meio Ambiente na prefeitura. “Mesmo que não seja ocupada pelo PV, é uma grande vitória”, avaliou. O pevista condenou, principalmente, o questionamento de Bassuma ao comportamento “incoerente” da agremiação, ao mirar o Palácio Thomé de Souza, e deixou as portas abertas para a sua saída. “Ele falou que o PV tem dono, mas o partido não só não tem dono como não vai se curvar à chantagem de Bassuma. Chamar o partido de nanico é uma afronta e ingratidão com o partido que apostou nele como o seu primeiro candidato a governador. A gente já desconfiava de uma possível saída dele. Bassuma tem pouco tempo no PV e nós não o conhecemos a fundo. Se ele sair, só vai comprovar o que vários militantes diziam, que ele queria a legenda para ser candidato e tentar eleger sua mulher (Rose Bassuma) deputada federal. Ele está vendo agora a oportunidade de sair por cima, como fez no PT, mas no PV a gente não proíbe ninguém de se desfiliar. Se essa é a sua intenção, ele devia sair, pelo menos, de forma amistosa”, clamou Moraes. Nesta quinta-feira (2), em entrevista ao programa "Acorda pra Vida", da Tudo FM, Bassuma reiterou o posicionamento e classificou a união PV-JH como "suicídio político".
(Evilásio Júnior)
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