Quando um indivíduo sofre uma queimadura as lesões podem ter um impacto que vão além do ferimento. A depender do grau – 1º, 2º ou 3º - ele vai de uma simples vermelhidão à amputação de algum membro e, em casos mais drásticos, à morte. A menor conseqüência, muitas vezes, é uma cicatriz indesejada que a depender do local pode ter grande impacto na auto-estima da vítima. Ou nem tanto.
Isso porque, contrariando a tese de que a alteração da aparência por conta de uma queimadura leva a pessoa a conviver com sentimentos de infelicidade, um estudo da Universidade Federal de Sergipe (UFS) constatou que os sergipanos que foram vítimas desse tipo de trauma - que atinge pelo menos um milhão de pessoas no Brasil e de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2020 deve ultrapassar as doenças infecciosas e ser a primeira causa de mortes no planeta – acabam o tratamento ambulatorial sem abalo algum na auto-estima.
Segundo a pesquisa “Queimadura: auto-estima dos pacientes acompanhados ambulatorialmente”, 45% dos pacientes com idade entre 15 e 25 anos atendidos em 2009 no Ambulatório de Cirurgia Plástica do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), o maior do Estado, deixam a unidade com a auto-estima elevada. Acima dos 36 anos, essa avaliação positiva de si mesmo é ainda maior.
FONTE: EMSERGIPE.COM
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