O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, iniciou por Sergipe a visita aos dez estados com risco muito alto de enfrentar epidemia de dengue no verão 2010/2011. Ele esteve em Aracaju nesta quarta-feira, 17, para mobilizar gestores e profissionais de saúde e veículos de comunicação no enfrentamento da doença. O ministro se reuniu com o governador em exercício, Belivaldo Chagas, prefeitos, secretários de Saúde e gestores municipais e estaduais das áreas de Infraestrutura, Educação, Meio-Ambiente e Defesa Civil. O encontro foi realizado em um hotel, na Orla de Atalaia, em Aracaju.
“Enquanto não tivermos uma vacina, a solução é uma ação ordenada e compartilhada com estados, municípios sociedade civil e mídia, com um forte componente de intersetorialidade”, afirmou o ministro durante o encontro em Aracaju. José Gomes temporão fez o alerta e chamou a comunidade sergipana a participar das ações: “é muito importante que não haja descontinuidade nas ações de combate ao vetor, como mutirões e mobilizações para limpeza das cidades”, ressaltou
A visita integra as ações da campanha nacional, que visa reforçar o alerta nas localidades com maior probabilidade de surto da doença, conforme o Risco Dengue - nova ferramenta lançada em setembro, que combina cinco critérios para avaliar o risco nos estados. Sergipe está entre as dez unidades da Federação com risco muito alto, por conta da epidemia ocorrida em 2008, apesar de a situação estar controlada no estado.
De janeiro a setembro deste ano, foram notificados 1.440 casos. Destes, 313 foram confirmados, uma redução de 85% em relação a 2009, quando foram notificados 3.579 casos e confirmados 595. Além disso, 27 municípios encontram-se em situação de baixo risco, 38 estão em situação de médio risco e 10 de alto risco.
A classificação é feita através da avaliação entomológica, ou seja, por meio da taxa de infestação do mosquito transmissor. Quando menos de 1% dos imóveis tem a presença do vetor, a situação é considerada de baixo risco. De 1% a 3,9% o risco é médio risco e acima de 3,9% o estado é de alto risco.
Os estados foram identificados por uma nova ferramenta que avalia o risco de epidemias, o Risco Dengue. Lançada em 1º de setembro de 2010 pelo Ministério da Saúde e pelos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais (CONASS) e Municipais (CONASEMS), a nova ferramenta combina cinco critérios: incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito transmissor, tipos de vírus da dengue em circulação, densidade populacional e cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo. Ela reforça o caráter intersetorial do controle da dengue e permite aos gestores locais de Saúde intensificar e antecipar as diversas ações de prevenção nas áreas de maior risco.
“As pesquisas revelam que 96% das pessoas sabem quais os sintomas da doença e o que fazer para eliminar criadouros do Aedes aegypti dentro de suas casas. Mas a mudança de comportamento ainda é um desafio”, alertou o ministro José Gomes Temporão. “Nessa lógica, ganham força duas mensagens fundamentais: que os governos e os cidadãos devem fazer, juntos, a sua parte e que a eliminação de criadouros deve ser algo rotineiro”.
No último dia 11 de novembro, uma nova avaliação nacional das informações sobre infestação por larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, revelou que 16 municípios estão em risco de surto da doença no Brasil. São 12 no Nordeste, três no Norte (incluindo as capitais Rio Branco e Porto Velho) e um no Sudeste (veja abaixo). Isso significa que, nessas cidades, mais de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentam larvas do mosquito.
Outros 123 municípios, dos quais 11 capitais, estão em situação de alerta. Neles, entre 1% e 3,9% dos imóveis analisados registram infestação. E 164 cidades apresentam índice satisfatório, abaixo de 1%. Aracaju, capital sergipana, está nesta lista.
Em Sergipe, somente a capital tinha enviado os dados do LIRAa, até o último dia 11. Aracaju continua em estado de alerta para a dengue, seguindo a tendência do resultado do ultimo levantamento de 2009. O outro município do estado previsto para realizar o LIRAa – Nossa Senhora do Socorro – ainda está em fase de consolidação dos dados.
Da capital sergipana, o ministro seguiu para Teresina, capital do Piauí. Ainda esta semana, Temporão irá aos estados do Ceará, Bahia e Pernambuco. Nas próximas semanas, o ministro também visitará Amazonas, Amapá, Maranhão, Paraíba e Rio de Janeiro.
“Enquanto não tivermos uma vacina, a solução é uma ação ordenada e compartilhada com estados, municípios sociedade civil e mídia, com um forte componente de intersetorialidade”, afirmou o ministro durante o encontro em Aracaju. José Gomes temporão fez o alerta e chamou a comunidade sergipana a participar das ações: “é muito importante que não haja descontinuidade nas ações de combate ao vetor, como mutirões e mobilizações para limpeza das cidades”, ressaltou
A visita integra as ações da campanha nacional, que visa reforçar o alerta nas localidades com maior probabilidade de surto da doença, conforme o Risco Dengue - nova ferramenta lançada em setembro, que combina cinco critérios para avaliar o risco nos estados. Sergipe está entre as dez unidades da Federação com risco muito alto, por conta da epidemia ocorrida em 2008, apesar de a situação estar controlada no estado.
De janeiro a setembro deste ano, foram notificados 1.440 casos. Destes, 313 foram confirmados, uma redução de 85% em relação a 2009, quando foram notificados 3.579 casos e confirmados 595. Além disso, 27 municípios encontram-se em situação de baixo risco, 38 estão em situação de médio risco e 10 de alto risco.
A classificação é feita através da avaliação entomológica, ou seja, por meio da taxa de infestação do mosquito transmissor. Quando menos de 1% dos imóveis tem a presença do vetor, a situação é considerada de baixo risco. De 1% a 3,9% o risco é médio risco e acima de 3,9% o estado é de alto risco.
Os estados foram identificados por uma nova ferramenta que avalia o risco de epidemias, o Risco Dengue. Lançada em 1º de setembro de 2010 pelo Ministério da Saúde e pelos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais (CONASS) e Municipais (CONASEMS), a nova ferramenta combina cinco critérios: incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito transmissor, tipos de vírus da dengue em circulação, densidade populacional e cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo. Ela reforça o caráter intersetorial do controle da dengue e permite aos gestores locais de Saúde intensificar e antecipar as diversas ações de prevenção nas áreas de maior risco.
“As pesquisas revelam que 96% das pessoas sabem quais os sintomas da doença e o que fazer para eliminar criadouros do Aedes aegypti dentro de suas casas. Mas a mudança de comportamento ainda é um desafio”, alertou o ministro José Gomes Temporão. “Nessa lógica, ganham força duas mensagens fundamentais: que os governos e os cidadãos devem fazer, juntos, a sua parte e que a eliminação de criadouros deve ser algo rotineiro”.
No último dia 11 de novembro, uma nova avaliação nacional das informações sobre infestação por larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, revelou que 16 municípios estão em risco de surto da doença no Brasil. São 12 no Nordeste, três no Norte (incluindo as capitais Rio Branco e Porto Velho) e um no Sudeste (veja abaixo). Isso significa que, nessas cidades, mais de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentam larvas do mosquito.
Outros 123 municípios, dos quais 11 capitais, estão em situação de alerta. Neles, entre 1% e 3,9% dos imóveis analisados registram infestação. E 164 cidades apresentam índice satisfatório, abaixo de 1%. Aracaju, capital sergipana, está nesta lista.
Em Sergipe, somente a capital tinha enviado os dados do LIRAa, até o último dia 11. Aracaju continua em estado de alerta para a dengue, seguindo a tendência do resultado do ultimo levantamento de 2009. O outro município do estado previsto para realizar o LIRAa – Nossa Senhora do Socorro – ainda está em fase de consolidação dos dados.
Da capital sergipana, o ministro seguiu para Teresina, capital do Piauí. Ainda esta semana, Temporão irá aos estados do Ceará, Bahia e Pernambuco. Nas próximas semanas, o ministro também visitará Amazonas, Amapá, Maranhão, Paraíba e Rio de Janeiro.
FONTE: EMSERGIPE.COM
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