Tribuna da Bahia
Investigadores da Polícia Civil de Ilhéus já dispõem de dados que facilitarão o rastreamento da mulher e da adolescente que ontem levaram um bebê recém-nascido da maternidade Santa Helena do Hospital São José, em Ilhéus.
O bebê foi retirado do berço onde estava dormindo, e a mãe Luziene Gonçalves, de 16 anos, ainda tentou alertar os funcionários, mas quando conseguiu, foi tarde demais, como informou a delegada Magda Sueli Figueiredo.
o rapto informou que a mulher morena, alta e acompanhada de uma adolescente entrou determinada no quarto onde a mãe se encontrava internada, porque os pontos teriam inflamado. A documentação da recém-nascida foi outra preocupação da acusada, que lembrou em pegá-la na bancada do quarto, conforme relatou o pai na ocorrência.
Os cartórios da cidade foram orientados a não promover qualquer registro de criança nascida no dia 14 último. A sequestradora levou o documento de “nascido vivo” que permite esse registro. Ainda segundo a delegada, qualquer tentativa nesse sentido deverá ser avisada à polícia.
Mas Magda Sueli adianta que os dados que conseguiu colher com as testemunhas são suficientes para chegar ao local onde a criança está. A expectativa da polícia, até o fechamento desta edição, era que, nas próximas horas, a criança fosse localizada e entregue à família. Na cidade de Ilhéus, a Polícia Civil não dispõe do trabalho de retrato falado.
Luziene Gonçalves é moradora do Distrito de Serra Grande e procurou a maternidade no dia 14, onde seu bebê nasceu prematuro. Por este motivo, ficou internada por cinco dias e teve alta. Mas a infecção em alguns pontos fez com que a jovem retornasse ao hospital e ficasse internada acompanhada do bebê.
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