Mais quatro pessoas foram condenadas nesta quarta-feira (27) pela Justiça Federal na Bahia por participação no esquema de venda de benefícios previdenciários, que gerou um rombo de R$ 11 milhões aos cofres do INSS no estado. A sentença é resultado de uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF), formulada após a Operação Benefício, deflagrada no início de dezembro de 2009, com o objetivo de desarticular uma quadrilha formada por servidores do INSS de Paulo Afonso, no oeste baiano, além de vereadores e agenciadores de beneficiários. O servidor público da agência, Carlos Valberto Pereira Nascimento teve a perda do cargo decretada, e foi condenado ao pagamento de multa e a nove anos e meio de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e formação de quadrilha. Reginaldo Pereira Araújo, Gilberto Soares de Carvalho e Erinaldo Alves Pereira, que atuavam como despachantes, foram condenados também ao pagamento de multa e a cinco anos de reclusão por corrupção passiva. O Judiciário concedeu aos acusados o direito de recorrer em liberdade por serem réus primários. A Justiça também decretou a perda dos bens apreendidos em poder dos acusados, cuja origem não tiver sido provada. Além disso, manteve a proibição cautelar de que não compareçam a qualquer agência da Previdência Social. Informações do A Tarde.
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