Atarde
SALVADOR – Conhecido como o organizador do Gritos dos Excluídos na capital baiana e seu engajamento nas questões sociais da comunidade, o padre José Carlos Santos Silva, vice-presidente da Ação Social Arquidiocesana e pároco da Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, no Largo do Tanque entrou hoje, na polêmica discussão sobre o aborto na campanha presidencial classificando de “estupidez” a associação religiosa que tem sido feita na disputa , sobretudo no que diz respeito à descriminalização do aborto. Ele considera o debate sobre o assunto é importante, mas pondera que não pode se limitar apenas ao âmbito religioso.
“O aborto, assim como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, são temas que exigem um debate mais profundo e não apenas na eleição. Nesse período existem outros temas que devem entrar na pauta”, declarou, ponderando que se por exemplo, Dilma Rousseff for eleita “vai governar um país que não é somente de cristãos, mas também de ateus e todas as opiniões precisam ser respeitadas”, continuou.
O religioso defendeu a discussão do aborto como política pública. “Mesmo sem a lei permitir, muitas jovens acabam abortando em verdadeiros açougues e morrem. Elas precisam de um acompanhamento para que elas não tenham riscos à vida”, disse.
“O aborto, assim como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, são temas que exigem um debate mais profundo e não apenas na eleição. Nesse período existem outros temas que devem entrar na pauta”, declarou, ponderando que se por exemplo, Dilma Rousseff for eleita “vai governar um país que não é somente de cristãos, mas também de ateus e todas as opiniões precisam ser respeitadas”, continuou.
O religioso defendeu a discussão do aborto como política pública. “Mesmo sem a lei permitir, muitas jovens acabam abortando em verdadeiros açougues e morrem. Elas precisam de um acompanhamento para que elas não tenham riscos à vida”, disse.
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