Reafirmando o compromisso com sanidade dos bovinos sergipanos, garantindo ao Estado o Status de Zona Livre da Febre Aftosa há 16 anos, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, deu início no último domingo, 1º de maio, a primeira fase da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, cujo objetivo é atingir o universo de pouco mais de 1.074 milhões animais entre bovinos e bubalinos.
A campanha em Sergipe, como todos os anos, faz parte do calendário nacional estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a região Nordeste, estipulando os meses de maio e novembro para a 1ª e 2ª fase da campanha, respectivamente. Segundo dados do Setor de Defesa Agropecuária da Emdagro, na segunda fase da campanha, ocorrida em novembro do ano passo, foram vacinados 1.045 mi de bovinos, atingindo assim uma cobertura de 98%.
Por possuir o maior índice de bovinos vacinados no Norte e Nordeste desde 2007, Sergipe vem se destacando no cenário nacional ao completar 16 anos sem ocorrência da febre aftosa, como afirma a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Salete Dezem. “Esses dezesseis anos sem febre aftosa são em decorrência de um trabalho do Governo do Estado, através da Emdagro, que optou pelo controle e erradicação da doença em Sergipe, e essa condição nos rendeu desde 2001 a Certificação Internacional de Área Livre da Febre Aftosa, reconhecida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE)”.
“Sergipe está entre os estados do nordeste, juntamente com a Bahia, que possui o status de zona livre da febre aftosa com vacinação. Por isso, nossa meta é imunizarmos 100% do rebanho existente em Sergipe, que é de um milhão e setenta e cinco mil animais, e atingirmos o status de área livre da doença sem vacinação, como são os Estados de Santa Catarina e Paraná”, afirma Salete.
Segundo a Diretora, as sanções previstas para aqueles que descumprirem a lei e não vacinarem seus rebanhos são bem explícita. “Sem prejuízos das devidas ações judiciais, a lei ainda impõe ao produtor que não imunizar seu rebanho no período correto a aplicação de multas. E nós não vamos nos furtar em aplicar as sanções previstas em lei. Por conta disso é mantemos um excelente relacionamento com o Ministério Público que, nesses casos, atua convocando os faltosos submetendo-os ao cumprimento das determinações legais”, afirma a Diretora.
Ela acrescenta ainda que as vacinas já estão à venda nas casas comercias do ramo, cuja aquisição deverá ser feita pelo próprio criador. “Basta o criador procurar os estabelecimentos comerciais agropecuários e adquirir sua própria vacina. Devemos lembrá-los também que, após a vacinação, o criador deverá se dirigir até os escritórios da Emdagro mais próximo e fazer suas declarações”, orienta Salete.
A febre aftosa é uma doença que acomete os animais de casco bipartido, tais como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Seus sintomas são: febre alta; surgimento de feridas nas patas, tetas e na boca; passam a babar mais por causa das aftas (que são feridas na boca) e vão ficando cada vez mais magros e fracos.
A contaminação é feita através do contato de um animal doente com outro sadio, da forma de transportar em veículos que não foram desinfetados, pelos objetos das pessoas que tratam dos animais doentes, pelas fezes, urinas, dos alimentos provenientes de animais infectados e, também, pelo ar e pela água.
Quando o animal é infectado, todos perdem, inclusive o dono. As produções de leite e carne diminuem; as fêmeas começam a abortar seus filhotes e os bezerros correm risco de morrer; os criadores ficam impedidos de comercializar os animais e os alimentos derivados do leite e do animal doente colocam em risco a saúde das pessoas.
Por isso alguns cuidados devem ser observados para se evitar a doença: É sempre necessário adquirir animais de boa procedência, exigindo a Guia de Trânsito de Animais (GTA); o animal deve ser vacinado duas vezes por ano (nos meses de maio e novembro) a partir do seu nascimento; a vacina deve ser aplicada por pessoal treinado e; declarar ao Escritório da Emdagro a efetiva vacinação dos animais no mês de campanha.
A campanha em Sergipe, como todos os anos, faz parte do calendário nacional estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a região Nordeste, estipulando os meses de maio e novembro para a 1ª e 2ª fase da campanha, respectivamente. Segundo dados do Setor de Defesa Agropecuária da Emdagro, na segunda fase da campanha, ocorrida em novembro do ano passo, foram vacinados 1.045 mi de bovinos, atingindo assim uma cobertura de 98%.
Por possuir o maior índice de bovinos vacinados no Norte e Nordeste desde 2007, Sergipe vem se destacando no cenário nacional ao completar 16 anos sem ocorrência da febre aftosa, como afirma a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Salete Dezem. “Esses dezesseis anos sem febre aftosa são em decorrência de um trabalho do Governo do Estado, através da Emdagro, que optou pelo controle e erradicação da doença em Sergipe, e essa condição nos rendeu desde 2001 a Certificação Internacional de Área Livre da Febre Aftosa, reconhecida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE)”.
“Sergipe está entre os estados do nordeste, juntamente com a Bahia, que possui o status de zona livre da febre aftosa com vacinação. Por isso, nossa meta é imunizarmos 100% do rebanho existente em Sergipe, que é de um milhão e setenta e cinco mil animais, e atingirmos o status de área livre da doença sem vacinação, como são os Estados de Santa Catarina e Paraná”, afirma Salete.
Segundo a Diretora, as sanções previstas para aqueles que descumprirem a lei e não vacinarem seus rebanhos são bem explícita. “Sem prejuízos das devidas ações judiciais, a lei ainda impõe ao produtor que não imunizar seu rebanho no período correto a aplicação de multas. E nós não vamos nos furtar em aplicar as sanções previstas em lei. Por conta disso é mantemos um excelente relacionamento com o Ministério Público que, nesses casos, atua convocando os faltosos submetendo-os ao cumprimento das determinações legais”, afirma a Diretora.
Ela acrescenta ainda que as vacinas já estão à venda nas casas comercias do ramo, cuja aquisição deverá ser feita pelo próprio criador. “Basta o criador procurar os estabelecimentos comerciais agropecuários e adquirir sua própria vacina. Devemos lembrá-los também que, após a vacinação, o criador deverá se dirigir até os escritórios da Emdagro mais próximo e fazer suas declarações”, orienta Salete.
A febre aftosa é uma doença que acomete os animais de casco bipartido, tais como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Seus sintomas são: febre alta; surgimento de feridas nas patas, tetas e na boca; passam a babar mais por causa das aftas (que são feridas na boca) e vão ficando cada vez mais magros e fracos.
A contaminação é feita através do contato de um animal doente com outro sadio, da forma de transportar em veículos que não foram desinfetados, pelos objetos das pessoas que tratam dos animais doentes, pelas fezes, urinas, dos alimentos provenientes de animais infectados e, também, pelo ar e pela água.
Quando o animal é infectado, todos perdem, inclusive o dono. As produções de leite e carne diminuem; as fêmeas começam a abortar seus filhotes e os bezerros correm risco de morrer; os criadores ficam impedidos de comercializar os animais e os alimentos derivados do leite e do animal doente colocam em risco a saúde das pessoas.
Por isso alguns cuidados devem ser observados para se evitar a doença: É sempre necessário adquirir animais de boa procedência, exigindo a Guia de Trânsito de Animais (GTA); o animal deve ser vacinado duas vezes por ano (nos meses de maio e novembro) a partir do seu nascimento; a vacina deve ser aplicada por pessoal treinado e; declarar ao Escritório da Emdagro a efetiva vacinação dos animais no mês de campanha.
emsergipe.com
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