segunda-feira, 2 de maio de 2011

SE: 1º de Maio trabalhadores fazem mobilização

Era um domingo de céu nublado, sem chuva. Um feriado, mas não qualquer um. 1° de Maio, Dia do Trabalhador. Para comemorar a data, a Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE) reuniu mais de dois mil trabalhadores e trabalhadoras, do campo e da cidade, em um Ato Público que demonstrou o quanto a classe trabalhadora é forte, unida e consciente. Representantes de 35 entidades estiveram presentes, reforçando as bandeiras de luta dessa categoria que vive da venda de sua força de trabalho.O Ato do 1° de Maio teve concentração na Praça do Farol, no Bairro Farolândia, e saiu em marcha pela Avenida Beira-Mar em direção à Passarela do Caranguejo, na Orla de Atalaia. Durante o trajeto, dirigentes sindicais, representantes dos movimentos sociais e representantes do povo dialogaram diretamente com a sociedade sobre a importância do Dia do Trabalhador. Segundo o presidente da CUT/SE, Rubens Marques, o objetivo era despertar nos trabalhadores sua consciência de classe, para que ela, dessa forma, lute pelas transformações que a sociedade necessita.

“Desde sua fundação, a CUT tem priorizado, no 1° de Maio, fazer um dia de disputa na sociedade, um dia de reflexão para que o trabalhador se entenda como tal. Ao longo desses anos a CUT procurou dar um corte classista na sociedade, para que o trabalhador se sinta classe: classe trabalhadora. Isso é importante para que não se confunda quem é quem na luta. Quem tenta fazer do dia do trabalhador um dia de festa, “pão e circo”, é o patrão. A central sindical deve ter o cuidado para não copiar o receituário patronal. Nós procuramos manter a nossa identidade de entidade classista e de luta. Porque os governos passam, mas a organização dos trabalhadores precisa continuar” assegurou o professor Dudu.A CUT/SE levou para as ruas uma pauta geral de reivindicação, que abrange a luta pela redução da jornada de trabalho sem diminuição dos salários, fim do fator previdenciário, pelo trabalho decente, pela reforma agrária e urbana, combate às fundações públicas de direito privado, cobrança de transparência na política de aferição das multas e pardais em Aracaju, cobrança de participação popular no debate sobre o reajuste da tarifa de ônibus e sobre o transporte público e Não à Usina Nuclear em Sergipe. As entidades reforçaram o dia de luta com suas pautas de reivindicação específicas.


emsergipe.com



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