sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

RJ: Aluna de Direito pega 7 anos por tramar roubo do carro da mãe

Uma estudante de Direito foi condenada na Baixada Fluminense a sete anos, oito meses e 24 dias de prisão, em regime inicial fechado, por tramar o roubo do carro de sua mãe, em agosto de 2009, quando tinha 19 anos. De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira pelo Tribunal de Justiça do Estado, Lauren Maya Portella Silva dos Santos planejou o crime junto com o namorado, o office boy Marcos Vinícius de Souza Almeida, que também foi condenado. O juiz determinou a prisão cautelar da jovem.
Segundo a denúncia do Ministério Público, a mãe da estudante foi abordada, a 300 m de sua casa, em Nova Iguaçu, por Rodrigo Marques Cerqueira e Bruno Pereira Cardoso. De acordo com o MP, eles estavam armados em uma moto e levaram o veículo, o celular e a carteira da vítima. Almeida teria observado a ação.
"Independente de quem tenha partido a ideia, Marcos ou Lauren, o fato é que ambos foram responsáveis pelo planejamento do roubo. Marcos ficou encarregado de contatar Rodrigo e Bruno, que iriam executar o roubo, enquanto Lauren passaria todas as informações ao grupo, indicando qual seria o melhor dia, hora e local para a execução do roubo", afirmou na sentença o juiz Richard Robert Fairclough, em exercício na 6ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.
Em sua decisão, Fairclough considerou que a estudante, "ao mesmo tempo em que sincroniza a ação do roubo, fala com a vítima, sua mãe, se despedindo, e ainda pede para que a mesma traga um doce da festa". Para o magistrado, Lauren agiu de forma dissimulada, ardilosa e não demonstrou preocupação ou arrependimento. De acordo com o TJ, a estudante é filha de uma professora universitária e de um procurador federal e, na época do crime, era estagiária da Prefeitura de Mesquita, na Baixada Fluminense.
No mesmo processo, também foram condenados Marcos Vinícius, a seis anos, 10 meses e 15 dias de reclusão; Rodrigo Marques Cerqueira, a seis anos, dois meses e sete dias de reclusão; e Bruno Pereira Cardoso, a cinco anos e seis meses de reclusão. Todos em regime inicial fechado. Eles já estão presos e respondem a outro processo na Vara Criminal de Itaguaí.


fonte: terra

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