A polícia não tem pistas de quem matou Risolvado Hora Costa, 20 anos,  conhecido como Riso, assassinado a tiros no último domingo, na ladeira  de acesso ao Campo do Águia, no bairro do Retiro. Juntamente com outras  cinco pessoas, Riso foi inicialmente acusado de participar do  assassinato das estudantes Gabriela Alves Nunes, 13 anos, e Janaína  Cristina Brito Conceição, 16, decapitadas em novembro de 2010, em Nova  Divineia, IAPI. 
 No entanto, Risovaldo foi inocentado do crime, pois a Polícia Civil não  tinha provas da participação dele. O corpo de Riso foi encontrado com as  mãos amarradas para trás, com vários tiros. Um policial que investigou  as mortes das jovens  argumenta que Riso pode ter sido assassinado a mando dos outros cinco  acusados da decapitação, que estão presos. “Riso foi o único inocentado.  Podem ter desconfiado que ele colaborou com a polícia”, disse o agente,  que não quis se identificar. 
 A advogada Karine Araújo, que defendeu Risovaldo, afirma que ele nunca  se queixou de ter sofrido ameaças. O pai de Janaína, Ezardival  Conceição, falou sobre a morte de Riso. “Apesar de ficar indignado com o  não-indiciamento dele, pois acho que Riso também cometeu o crime e foi  covarde em não defender as meninas, jamais desejaria a ele um fim como  esse. Ele era o único que poderia salvar a minha filha e Gabriela”, diz o pai de Janaína. 
  Indiciados -  Os acusados de matar as duas adolescentes  são Alex Santos e Silva, 21 anos, mais conhecido como  Lequinho, Danilo  Rocha de Carvalho, 18, conhecido como Cacaroto, Jarbas Cristiano Chaves  de Souza e Adriano Silva Nunes. Vítor Santos de Almeida, o Branco,  morreu em uma ação da polícia.
a tarde 


Nenhum comentário:
Postar um comentário