terça-feira, 26 de abril de 2011

SE: Calheiros: novo júri acontece em junho

Após ouvida das testemunhas na 5ª Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa, referente ao julgamento que apura a responsabilidade quanto a fuga de Floro Calheiros de um hospital particular da capital, o advogado da família Calheiros, Evaldo Campos, afirmou que será provada a inocência de Fábio Calheiros. A fuga ocorreu em dezembro de 2009.
Fábio é filho de Floro que foi morto este mês durante operação policial. Uma nova ouvida foi marcada para ocorrer no dia 13 de junho. “Estou otimista porque nenhuma testemunha sequer mencionou o nome de Fábio. A minha convicção é que será provada a sua inocência”, fala o Evaldo Campos.
 O advogado salientou que as testemunhas ouvidas durante audiência não citaram o nome de Fábio Calheiros em nenhum momento. Fábio que permanece detido no Presídio Antônio Jacinto Filho, localizado no bairro Santa Maria, não compareceu a audiência.
“Quero agradecer ao ato de humanidade da juíza que dispensou Fábio que esta se recuperando de um tiro. Fábio encontra-se preso e tenta se recuperar desse trágico derramamento de sangue que se abateu na sua família. Ele vai precisar de acompanhamento psicológico para superar o trauma. A sociedade tem um compromisso com Fábio para que ele não venha ter desvio de conduta ocasionado por este trauma”, diz.
Testemunhas
No júri da última segunda-feira, 25, compareceram Alessandro de Souza Cavalcante, Bily; Ricardo Alexandre Ubirajara dos Santos, o Ricardinho, além de Silvan Eugênio de Souza e testemunhas de defesa e acusação.
Família
O advogado disse que os familiares de Fábio estão muito preocupados com ele, mas que não tiveram oportunidade de visitar por conta do período de quarentena. “O sistema prisional é muito cruel não permite visitas dentro desse período de quarentena. Os familiares estão sofrendo, mas acreditam na seriedade da juíza doutora Olga Barreto que teve um ato de humanidade ao liberar Fábio de comparecer a audiência”, menciona.
Fuga
Em entrevista ao Portal Infonet, no dia 11 desse mês, o advogado Fernando Muniz, destacou a inocência de Fábio. “Floro esclareceu como foi e Fábio não teve participação nenhuma. Nem ele [Fábio], nem Bily, Ricardinho e nem Silvan. Quer dizer, os outros foram para encenar uma situação de fuga que já estava previamente agendada com um oficial da Polícia Militar”, menciona Muniz.
 


Por Kátia Susanna

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