sexta-feira, 29 de abril de 2011

SE: Atentado: “Estamos presos e sofrendo muito”

"Para todo lugar que vou, tem um policial da força nacional me acompanhando. Eu e minha família perdemos a privacidade. Estamos sofrendo muito porque até hoje a investigação não apontou os autores desse atentado. A Força Nacional prorrogou a segurança por tempo indeterminado até que o crime seja elucidado”, o desabafo é do radialista Wilton Andrade, que sofreu um atentado em dezembro do ano passado.
O radialista conta ainda que esta em uma situação financeira muito difícil e que chega a faltar alimentação para seus filhos. “É muito complicado porque andar com policiais deixa todo mundo apreensivo. Já pedi emprego em todos os lugares, mas muitas emissoras temem por causa da minha situação”, diz Wilton que ressalta que deverá começar a trabalhar a partir da próxima semana na rádio web da Câmara de Vereadores.
Wilton Andrade confessa que mesmo com a segurança dos policiais, teme pela sua vida e da sua família. “Mesmo com os policiais aqui, muitas pessoas passam pela minha casa e zomba da situação, também tem gente que passa cantando pneus na rua onde moro. Tudo isso me deixa apreensivo”, fala.
Essa semana durante reunião na Secretaria da Segurança Pública (SSP) o secretário adjunto João Batista conduzisse que o trabalho policial está sendo presidido pelo delegado do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), André Baronto.
Policiais da Força Nacional acompanham o radialista
“Escalamos o delegado André Baronto por se tratar de um grande profissional e por conhecer bastante a cidade onde foi registrado o crime”, comentou.
Ainda segundo o adjunto, o secretário João Eloy determinou empenho da Polícia Civil no caso e para isso colocou à disposição todo o aparato técnico e de inteligência da Polícia Civil. “Como todo o crime, estamos envolvidos e determinados a chegarmos a elucidação desse caso. O secretário João Eloy colocou todo o staf da SSP à disposição para que os resultados positivos sejam alcançados”, destacou Batista.       
O delegado André Baronto afirmou que as investigações estão em curso e todas as medidas possíveis estão sendo tomadas para que possamos chegar ao autor ou autores do crime. “Não podemos estabelecer prazos, pois nós investigadores não trabalhamos com datas. É importante que a vítima confie no nosso trabalho e possa colaborar ainda mais com as investigações”, salientou Baronto.

 


Por Kátia Susanna

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