Na noite de ontem, policiais da Delegacia de Turismo prenderam o professor Luís Fernando de Azevedo Santana, acusado de cometer atos de pedofilia. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, o professor foi autuado em flagrante na companhia de duas irmãs adolescentes, uma com 12 anos e outra com 13, em situação que caracteriza prática de pedofilia.
Conforme as primeiras investigações, o professor estava com o seu veículo, um corsa de placa MUW 8494, estacionado em local ermo, nas proximidades do SESC da Praia de Atalaia. No momento, policiais que faziam ronda perceberam o veículo em posição suspeita e perceberam que alguém acenava, em sinal de pedido de socorro. Os policiais teriam tentado a abordagem e o professor acelerou o veículo numa demonstração que estaria empreendendo fuga, conforme alegam os policiais envolvidos na operação.
A Polícia agiu atirando contra o pneu do veículo e conseguiu detê-lo. As duas adolescentes confessaram que fazem programa sexual e que foram induzidas pelo professor à prática do sexo por R$ 10. Uma das irmãs teria se recusado e, devido à insistência do professor Luís Fernando, elas teriam tentado fugir, mas ficaram impossibilitadas porque o acusado teria travado as portas do veículo e confirmam a versão dos policiais de que teriam acenado em pedido de socorro.
Os três foram encaminhados à Delegacia Plantonista onde foi lavrado flagrante pelo delegado Wellington Fernandes. A Polícia lavrou flagrante por estupro, com base no artigo 213 do Código Penal Brasileiro: “Constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça”. A pena prevista para este tipo de crime é de reclusão que varia entre seis a dez anos.
Nesta manhã, houve tumulto na Delegacia Plantonista pela interferência do advogado identificado como Tito Basílio, que tentava impedir que jornalistas tivessem acesso às informações. Aos jornalistas, Tito Basílio disse apenas que seu cliente não tinha nada a declarar, que proibia a exibição de fotos do professor e que todas as informações só seriam transmitidas em defesa do cliente ao final do processo, com o julgamento do acusado. “Nem inquérito existe ainda e vocês querem condenar o meu cliente”,desabafou o advogado, demonstrando irritação.
O Portal Infonet apurou que, ao prestar depoimento, o professor negou todas as acusações. À Polícia ele revelou que apenas teria se disponibilizado a dar uma carona. Ele teria revelado ter conhecimento que o local teria movimentação de prostitutas, mas que não teria induzido as garotas a manter relações sexuais por desconfiar que se tratava de adolescentes e que teria acelerado o veículo no momento em que os policiais se aproximavam porque teria pensado que seriam assaltantes.
O advogado Tito Basílio entrou em contato por telefone e por email com a redação do Portal para solicitar que sua foto fosse retirada pois o mesmo não havia dado entrevista. O mesmo também informou que não tentou impedir que os jornalistas tivessem acesso às informações, mas sim, que não fizessem imagens do seu cliente, pois ele não havia permitido a divulgação da mesma.
infonet
Reproduzindo mentira. E bom não copiar tudo que ve na Infonet.
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