Na manhã desta quarta-feira, 27, delegados de  polícia da capital e interior sergipano estão reunidos para discutirem a  questão salarial da categoria, que há seis anos não tem seus salários  reajustados. A iniciativa visa elaborar uma proposta que será  encaminhada ao governador Marcelo Déda, apontando também as principais  deficiências das delegacias, e principalmente o déficit de agentes e  escrivães.
Jefferson Alvarenga
De  acordo com Jefersson Alvarenga, diretor da Associação de Delegados da  Polícia Civil de Sergipe, em muitas delegacias do interior não há equipe  suficiente. “Esse é um problema antigo que infelizmente não foi  resolvido. Muitos delegados acabam acumulando função, já que em muitas  delegacias não há escrivães e agentes. Além disso, alguns delegados  acabam respondendo por três delegacias e devido às ocorrências tem de se  deslocar para outros municípios. Assim, quando a população necessita de  ajuda policial, acaba não encontrando o delegado, pois o mesmo está em  diligência em outra cidade”, disse. 
Ainda de acordo com Jefersson, desde 2005 a categoria tenta junto ao governo a aprovação de algumas solicitações, no entanto, diferentemente de outras categorias, os delegados não conseguiram grandes avanços. “Em março de 2010 enviamos uma outra proposta ao governador e até agora não obtivemos resposta, sendo que nesses anos todos nenhum reajuste ou acréscimo salarial foi concedido”, afirmou o delegado.
Ainda de acordo com Jefersson, desde 2005 a categoria tenta junto ao governo a aprovação de algumas solicitações, no entanto, diferentemente de outras categorias, os delegados não conseguiram grandes avanços. “Em março de 2010 enviamos uma outra proposta ao governador e até agora não obtivemos resposta, sendo que nesses anos todos nenhum reajuste ou acréscimo salarial foi concedido”, afirmou o delegado.
Advogado Henry Clay assessora os delegados em Sergipe
Segundo  dados da Associação de Delegados da Polícia Civil, há uma defasagem de  30% no efetivo de agentes civis e escrivães nas delegacias de Sergipe.  “Não podemos permitir que este problema se arraste por mais cinco ou  seis anos. Os delegados não podem continuar acumulando função e se  desdobrando para cobrir dois ou três municípios. Caso não haja um  consenso entre a categoria e o governo para resolver estas questões, o  atendimento à população nas delegacias pode ser paralisado”, disse  Jefersson Alvarenga. 
emsergipe.com 

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