quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

SALVADOR: Construção civil segue em estado de greve

Trabalhadores da construção civil cruzaram os braços nesta quarta-feira, 2, durante uma hora, em seis canteiros de obras da capital baiana – quatro deles localizados na região da Avenida Tancredo Neves.
A paralisação, informou o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira do Estado da Bahia (Sintracom-BA), teve adesão de quase cinco mil operários das diversas obras em curso na cidade.
Por outro lado, o Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), que representa as empresas do setor, um dos mais aquecidos na atual conjuntura econômica do Estado, divulgou que não tomou conhecimento de nenhuma paralisação em Salvador e que espera o andamento das negociações junto aos líderes dos trabalhadores para se pronunciar.
Mobilização - Segundo o sindicato dos trabalhadores, teriam ficado paradas temporariamente, das 6h30 às 7h30 da manhã, as obras de dois prédios da construtora Odebrecht, dois edifícios da Andrade Mendonça, e outros dois da Siemens Engenharia.
O vice-presidente do Sintracom, José Ribeiro Lima, afirmou que nesta quinta deve haver outra manifestação dos operários, mas os canteiros de obras a serem paralisados ainda seriam definidos.
A categoria se mantém em “estado de greve”, aprovado no último dia 27, em uma assembleia geral realizada no Largo de São Bento (Centro), com a presença de mais de dois mil trabalhadores.
Reivindicações -  Os trabalhadores da construção civil na capital reivindicam junto aos patrões um reajuste salarial da ordem de 18,7%. O índice foi estabelecido pelos sindicalistas considerando o crescimento anual do setor, no patamar de 11%, registrado em 2010 – além da inflação de 6,91%, registrada no período.
Outra questão diz respeito ao contrato de experiência. Conforme o vice-presidente José Ribeiro, as empresas vêm utilizando o contrato, cuja duração prevista em lei é de 90 dias, como forma de substituição em massa da mão-de-obra, tocando a obra sem os encargos trabalhistas. 


fonte: george brito

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