A alegria de saber que teria sido contemplada por uma emissora de televisão com prêmios que incluíam computadores, celulares, uma moto e cerca de R$100 mil em dinheiro, levou a doméstica Maria Oliveira a realizar vários depósitos, num total de R$1400. A quantia foi direcionada a um suposto gerente de uma rede de televisão, localizada em São Paulo, que não tem afiliada na capital sergipana. Os depósitos foram feitos em recargas de celular e dinheiro na conta do suposto golpista.
Apesar de não feito nenhuma inscrição para participar da promoção, Maria acreditou na conversa do golpista que afirmava a todo o momento se tratar de um concurso sério. Para tentar destruir provas com relação aos depósitos efetuados, o golpista chegou a pedir que todos os comprovantes fossem colocados dentro de um litro com álcool. A explicação dada a vítima pelo homem era que iria aparecer um código de barras.
Maria que mora em um quarto alugado no bairro Coroa do Meio, conta que paga R$300 pelo aluguel do imóvel e que por conta do golpe está com o aluguel atrasado e não sabe como honrará os compromissos já que pegou dinheiro emprestado a juros. A doméstica conta que quando percebeu que estava sendo vítima de um golpe, chegou a procurar a ajuda da polícia, mas saiu da delegacia decepcionada. “Não sabia o que fazer então na quinta-feira [3] fui a delegacia que fica mais perto da minha casa, chegando lá fui muito mal tratada por um homem que estava lá. Ele foi logo dizendo que esse caso não era lá e que não tinha nada a ver com isso”, relata a vítima, que após procurar a delegacia do turista foi a delegacia de defraudações registrar o crime.
Temendo que outras pessoas sejam vítimas do mesmo golpe, Maria alerta que o homem ligava sempre de um DDD do Ceará, mas se identificava como sendo de São Paulo. "Agora sei que não se deve acreditar em todo mundo, mas na hora parecia sério, por isso, cair nessa. Mas digo que procurem a delegacia para saber se é verdade", diz.
Qualquer informação sobre o golpe também pode ser passada aos telefones 190 da Polícia Militar ou através do disque denúncia no 181.
fonte: kátia susanne
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