Enquanto os baianos se preparam para arcar com um reajuste na tarifa de energia que pode chegar a 11,9% – valor pleiteado pela Coelba e que está sob análise da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) –, os indicadores que medem a qualidade dos serviços oferecidos pela concessionária de energia da Bahia atingiram o seu pior resultado nos últimos anos.
Em 2010, a Bahia ultrapassou pela primeira vez o limite estabelecido pela Aneel no indicador de Duração Equivalente de Falta de Energia (DEC), que mensura o tempo médio dos desligamentos de energia não-programados. Enquanto a agência reguladora definiu que o tempo médio de interrupção de energia na Bahia não poderia ultrapassar 21,5 horas, o indicador atingiu a marca de 26,5 horas por cada “apagão”
Ao todo, o limite foi ultrapassado em dois dos cinco conjuntos de distribuição de energia de Salvador – o do subúrbio e o da península de Itapagipe –, além de em 253 cidades do interior baiano. Esta situação representa uma piora significativa nos serviços de distribuição em relação ao ano anterior, quando 59 municípios ultrapassaram o limite estabelecido pela Aneel.
No ano passado, os piores desempenhos no fornecimento de energia foi registrado nas cidades de Ibirapitanga, Arataca e Mascote. Na primeira, a duração média dos apagões chegou a 158 horas, cerca de uma semana para a energia ser restabelecida.
Responsável pelo fornecimento de energia no Estado, a Coelba reconhece que houve uma piora nos indicadores registrados no ano passado. Segundo o gerente de operações da companhia, Sérgio Mello, a situação foi causada pelas fortes chuvas que atingiram o Estado, sobretudo Salvador, no ano passado. “O aumento das chuvas provocou uma quantidade maior de desligamentos na rede elétrica”, explica.
No ano passado, os piores desempenhos no fornecimento de energia foi registrado nas cidades de Ibirapitanga, Arataca e Mascote. Na primeira, a duração média dos apagões chegou a 158 horas, cerca de uma semana para a energia ser restabelecida.
Responsável pelo fornecimento de energia no Estado, a Coelba reconhece que houve uma piora nos indicadores registrados no ano passado. Segundo o gerente de operações da companhia, Sérgio Mello, a situação foi causada pelas fortes chuvas que atingiram o Estado, sobretudo Salvador, no ano passado. “O aumento das chuvas provocou uma quantidade maior de desligamentos na rede elétrica”, explica.
Segundo ele, as ruas alagadas e engarrafamentos reduziram a agilidade no atendimento das reclamações. O executivo da Coelba também cita o aumento das colisões de veículos em postes da rede elétrica como um fator para piora dos indicadores.
Para reverter a queda nos indicadores de qualidade, a Coelba promete investir R$ 1,3 bilhão este ano para ampliar e melhorar o sistema de distribuição de energia. O valor já foi aprovado no orçamento da concessionária e será revertido na construção de novos conjuntos de energia, substituição de equipamentos e automação do sistema.
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