sexta-feira, 8 de abril de 2011

'O Brasil está de luto', diz ministra dos Direitos Humanos

A ministra Maria do Rosário (PT-RS), da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, visitou na noite desta quinta-feira quatro vítimas da chacina ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Os estudantes estão internados no Hospital Estadual Albert Schweitzer e se recuperam dos ferimentos à bala recebidos durante o massacre ocorrido de manhã em sala de aula.
Maria do Rosário afirmou que estava no Rio representando a presidente Dilma Rousseff (PT). "A nossa presença no Rio é um símbolo da solidariedade e do sentimento do Brasil e da presidente Dilma, que nos pediu que acompanhássemos este momento e que manifestássemos uma solidariedade ativa e presente a cada uma das famílias, a cada uma das crianças neste momento", disse.
"Amanhã, vamos acompanhar os sepultamentos. Vamos manifestar ao Brasil que isso não pode acontecer, que não é possível termos essa violência absurda contra crianças inocentes que estão na escola. O Brasil está de luto", afirmou Maria do Rosário.
Ela disse também que políticas publicas deverão ser pensadas e geridas, futuramente, com objetivo de evitar que tragédias semelhantes aconteçam. A ministra afirmou que os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Educação, Fernando Haddad, também foram designados pela presidenta Dilma para visitar o Rio de Janeiro, a partir desta sexta-feira.
Atentado
Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava pelo menos 10 dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.
Wellington atirou em duas pessoas ainda fora da escola e entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo. 


fonte: terra

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