No  último domingo, 3, um caso inusitado chamou a atenção de policiais  dentro da corporação. A aluna do curso de Formação de soldado de  prenome 'Ediana' foi presa por ter se ausentado do local de trabalho por  mais de cinco minutos. A policial militar foi até o banheiro de sua  casa próximo ao posto de serviço, já que no local não havia banheiro  feminino.
Segundo  o sargento Edgar Menezes, que é diretor da Caixa Beneficente da Polícia  Militar, no momento em que ela voltou ao posto, o capitão Donald deu a  voz de prisão. “O que causou isso foi a legislação penal militar, que  prevê a pena de 3 meses a um ano prisão para o policial que se ausentar  mais de cinco minutos do seu posto de trabalho sem justificativa”,  conta.
Ediana  foi solta nesta terça-feira, 5, e deve responder ao processo militar em  liberdade. Para o sargento Edgar o capitão poderia ter tido um pouco  mais de bom senso nesse caso. “O oficial poderia ter usado o bom senso,  agora estamos tentando entrar com uma ADIN contra o RDE que é a  legislação aplicada à polícia para que a Câmara Federal faça uma  alteração na legislação. Já fazem mais de 20 anos que as policiais  militares femininas fazem parte da corporação e até agora, entra comando  e sai comando, ninguém procura resolver esse e outros problemas que são  enfrentados pelas policiais”, fala Edgar.
Por Bruno Antunes

Nenhum comentário:
Postar um comentário