Na residência onde Patrícia da Silva Oliveira foi criada, localizada no bairro Soledade, na capital sergipana, vizinhos e amigos da jovem, 23 anos, procuram explicação para a violência que tirou a vida de Patrícia. A mulher foi assassinada por bandidos ainda não identificados, que segundo a polícia teriam chegado atirando covardemente contra a casa, onde Patrícia, o marido, e o filho, uma criança de 4 anos, estavam. O fato foi registrado no município de Itaporanga D´Ajuda na noite da última segunda-feira ,11.
De acordo com informações de familiares, ao ouvir os tiros a jovem tentou salvar a vida do filho, João Artur Oliveira, que foi atingido com um tiro na cabeça. O companheiro, identificado como Robert Clay Mangueiras, de 30 anos, que não é o pai biológico da criança, foi alvejado com dois tiros que atingiram o pescoço e o tornozelo. Patrícia não teve chance de defesa e faleceu vítima dos tiros que levou.Muito abalados, familiares da jovem falaram que Robert Clay Mangueiras costumava se mudar com frequência e que vizinhos do casal costumavam reclamar do barulho, já que a vítima trabalhava na montagem de equipamentos de som automotivo.
A criança de 4 anos permanece em estado grave |
A família esteve no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo de Patrícia. O sepultamento deverá ser realizado na tarde desta terça-feira, 12.A Assessoria de Comunicação do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) divulgou na manhã desta terça-feira, 12, boletim médico a respeito do estado de saúde das duas vítimas. A informação é que Robert Clay foi avaliado pela equipe médica, permanece internado na área verde trauma e o estado de saúde é considerado estável.O filho de Patrícia, Arthur Oliveira, está internado no centro cirúrgico onde passou por cirurgia. O estado de saúde é grave, a criança está entubada e fazendo uso de ventilação mecânica, estando aos cuidados intensivos e será transferido para a CTI Pediátrica.
Por Kátia Susanna
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