Apoiadores do ditador Hosni Mubarak abriram fogo contra opositores do  regime e mataram ao menos cinco na madrugada desta quinta-feira na  praça Tahrir, no centro do Cairo. O governo negou envolvimento na  violência, apesar das acusações de que há policiais a paisana entre os  manifestantes pró-governo. As vítimas elevam para dez o saldo de mortos,  além de mais de 1.500 feridos nos confrontos dos últimos dois dias em  Tahrir.   
 O porta-voz do governo, Magdy Rady, disse que culpar o governo é "ficção". 
 "Isto [violência] derrotaria nosso esforço para restaurar a calma",  disse Rady, acrescentando que o governo ficou surpreso com o nível de  violência entre os civis nas últimas 24 horas. A praça Tahrir, epicentro  dos protestos pela queda de Mubarak, se transformou em um campo de  batalha, com pedras, paus e sangue para todos os lados. 
 Ele disse ainda que o governo vai investigar e identificar quem está por  trás da violência. A TV estatal afirma que o novo primeiro-ministro  Ahmed Shafiq também disse que investigará o ocorrido. 
 Os manifestantes antigoverno afirmam ter detido ao menos 120 pessoas  carregando identidades da polícia ou do partido governista. Eles foram  presos quando atacavam manifestantes. Kamal Ismail, membro do comitê  organizador, mostrou o jornalista da Reuters dois cartões de identidade,  um deles de um polícia, que pertenceriam aos detidos nesta  quarta-feira. 
fonte: agência de notícias 


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