Após a eliminação precoce na Copa Libertadores, Tite diz que segue em busca de um padrão de jogo para o time do Corinthians. Entretanto, o treinador agora terá de conviver com a insatisfação da torcida, que pede a sua saída.
Na madrugada da última quinta-feira, horas após a vexatória derrota por 2 a 0 para o Deportes Tolima, na Colômbia, pessoas encapuzadas invadiram o CT Joaquim Grava e danificaram carros de funcionários do clube, inclusive o de Tite.
O chefe da comissão técnica, que segue no cargo por decisão do presidente Andrés Sanchez, disse compreender a indignação dos torcedores, porém reprovou atos de vandalismo.
“A dor que o torcedor sente é a mesma que eu sinto, que os atletas sentem e a direção também. Respeito essas manifestações, são de torcedores sentidos com o resultado. A nós cabe trabalhar e buscar as vitórias. Não concordo com esses poucos que utilizam da violência e querem aparecer”, comentou, na tarde desta sexta-feira.
Em relação à parte tática da equipe alvinegra, Tite não conseguiu emplacar o 4-3-3 e nem o 4-4-2, estratégias adotadas nas primeiras partidas da temporada.
“Estou procurando, e tomara que eu tenha a felicidade de encontrar um ponto de equilíbrio. Já jogamos com três atacantes e um meia armador, o 4-2-3-1, e não fluiu. A saída do Elias faz com que o nosso time fique muito retraído ou vá muito para frente”, analisou.
"Agora com o Ramírez tenho uma nova opção, mas é preciso tempo para encaixar", completou, citando o meia peruano Luis Ramírez, expulso contra o Tolima.
Para o clássico de domingo contra o Palmeiras, às 17h, no Pacaembu, pela sétima rodada do Paulista, Tite não contará com Ronaldo, machucado, e Roberto Carlos e Dentinho, vetados para aprimorar a condição física. O técnico não definiu qual será a formação titular.
fonte: carlos padeiro/sp
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