sábado, 2 de abril de 2011

Com novo sistema, Senado apura servidores que batem ponto e saem

Um sistema eletrônico de controle de presença foi inaugurado nesta sexta-feira no Senado Federal. No entanto, a tecnologia de controle por crachá e impressão digital, que custou R$ 1 milhão, não vale para todos os funcionários. Dos 6 mil concursados e comissionados, 1.060 ainda não usam a novidade. O controle antigo possibilitava que funcionários batessem ponto sem trabalhar, como foi o caso de uma funcionária, que trabalha há quase 20 anos do Senado, que, nesta sexta, bateu ponto e foi embora às 8h, seguindo para um prédio, em um bairro nobre de Brasília. As informações são do Jornal Nacional.
Outro caso aconteceu em 14 de fevereiro, quando uma servidora, que trabalha no Senado desde 1982, bateu ponto antes das 8h, e, dez minutos depois, entrou em um carro que a aguardava do lado de fora do prédio. O presidente do Senado, José Sarney, foi informado dos casos. "Nós vamos ter que responsabilizar aqueles que permitirem fatos dessa natureza. Porque isso é enquadrado como crime funcional", afirmou. A polícia do Senado investiga outra suspeita de irregularidade com o ponto eletrônico. Uma secretária, que não teve o nome revelado, seria encarregada de bater o ponto para 20 colegas, no ano passado, quando o ponto no Senado era registrado no computador, com a senha do funcionário.



por terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário