sábado, 16 de abril de 2011

SE: MST invade sede do Incra e consegue acordo

Após invadirem a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na tarde desta sexta-feira, 15, os trabalhadores ligados ao Movimento Sem Terra (MST),- que lutam pela reforma agrária - conseguiram uma audiência pública com a direção da instituição. De acordo com o dirigente estadual do MST, Esmeraldo Leal, foi acordado juntamente com o Governo do Estado um compromisso para viabilizar o assentamento das famílias acampadas e assentadas em todo o estado de Sergipe.
Para tal, os diretores do MST entregaram a pauta oficialmente ao governador em exercício, Jackson Barreto e ao superintendente do Incra, Jorge Tadeu Jatobá.  “Tanto o Incra quanto o governo do Estado, na pessoa de Jackson, se comprometeram em trabalhar em conjunto. Os governos do
...na tarde desta sexta
estado e federal irão articular junto ao Ministério para que consigamos a reforma agrária. Para conseguirmos a liberação de algumas áreas necessitamos do governo federal e o governo do estado se comprometeu em ajudar”, diz Esmeraldo Leal.
Os cerca de 300 trabalhadores ligados ao MST acamparam em frente a sede deste ontem pela manhã. Eles lutam pela reforma agrária e alegam que esta pauta está fora das atuações do Governo. Esta mobilização marca a jornada de luta pela reforma agrária através do ‘Abril Vermelho’, que será realizada em todo o país.
Famílias estão na praça em frente ao Incra (Fotos Portal Infonet)
Famílias
De acordo com Esmeraldo, somente em Sergipe soma-se atualmente 170 ocupações, com 12 mil famílias acampadas e 8 mil famílias assentadas. “Ao conseguir a reforma estaremos beneficiando 20 mil famílias no estado. E na pauta também solicitamos que além de viabilizar o assentamento das famílias acampadas, que o governo ajude com infraestrutura dos assentamentos”, acrescenta .
Ele também informou que não foi estabelecido prazo para se atender esta pauta, mas os assentados fizeram uma assembléia e já decidiram que estarão acompanhando as ações para se resolver a questão. 


fonte: infonet

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