A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que "não é concebível" realizar uma reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas sem incluir o Brasil e afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que visitou o país no último fim de semana, reconheceu suas aspirações.
"Não existirá um Conselho de Segurança da ONU sem países continentais, com populações grandes, que hoje são consideradas as forças emergentes do mundo, como a China (que já faz parte), a Índia e o Brasil", disse Dilma, após o lançamento de um programa para prevenção e tratamento do câncer de mama e de útero, em Manaus (AM).
Segundo a presidente, Obama admitiu que o Brasil "tem um papel a cumprir" na ampliação da ONU. No entanto, após se reunir com Dilma em Brasília, no último sábado, o líder americano evitou comentar as aspirações do País de ocupar de forma permanente uma cadeira no Conselho de Segurança.
Em comunicado conjunto emitido depois do discurso público de Obama, no último domingo, no Rio de Janeiro, o governo dos EUA manifestou seu apoio a "uma expansão modesta do Conselho de Segurança que melhore sua efetividade e sua eficácia", sem citar o Brasil. A ampliação do Conselho de Segurança deverá contar com o apoio de dois terços do organismo e com o voto a favor dos cinco membros permanentes.
fonte: terra
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