Nesta semana, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) publicou em seu blog pessoal que já conta com 117 das 171 assinaturas necessárias para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade rebateu as acusações e rechaçou a existência de irregularidades na gestão da CBF.
Entre as principais acusações rebatidas pela CBF, está a fala de Garotinho questionando o critério de divisão dos lucros da Copa de 2014, uma questão que foi levantada nos últimos meses com o estilo de contrato feito. Nele, inicialmente, Teixeira aparecia como sócio e poderia ficar com uma parte indefinida dos lucros do evento.
Segundo comunicado no site da entidade, “está revogada a possibilidade de distribuição desproporcional de lucros entre os sócios”, o que encerraria o problema. A entidade ainda cita uma declaração pública para explicar o tema.
"...o valor líquido de qualquer lucro eventualmente distribuído pelo Comitê Organizador ao final de suas atividades será integralmente repassado para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na condição de sua sócia majoritária...", acrescenta a nota.
A entidade que comanda o futebol brasileiro também comentou a acusação de irregularidades no financiamento de campanhas eleitorais.
“A CBF não pode destinar recursos para esse fim, como dispõe a Lei 9.504, de 30-09-1997, artigo 24, parágrafo nono, alterado com redação de 2009. Com esse questionamento e essa acusação, além de demonstrar completo desconhecimento da lei, ele coloca os deputados desta Casa à margem da lei, pois esse recebimento já estava proibido antes do início da atual legislatura”, diz o comunicado.
Teixeira chegou a ir para Brasília na quarta-feira para pressionar os partidos contra a criação da CPI, que pode prejudicar a CBF numa época de proximidade da Copa do Mundo no Brasil, em 2014.
Entre as outras acusações que a entidade sofre, estão o uso da entidade para obter recursos com vendas de jogadores, tomadas de empréstimos prejudiciais à entidade e recebimento de salários por diretores da CBF, além da investigação dos acordos firmados com redes de TV.
fonte: uol
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